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terça-feira, 30 de março de 2010

Procuras inúteis


Durante muito tempo de minha vida eu segui meio como um fantasma pela vida em à procura de alguém ou algo que talvez nem exista realmente. Porque sempre falta algo, ou eu estou ficando muito complicada mesmo, mas isso já não dá pra saber.
A verdade é que eu não preciso de ninguém que me domine, preciso apenas que me complete, alguém cujo as chaves sirvam exatamente na minha fechadura. Tenho achado difícil encontrar a chave.
Agora já me parece distante o sonho de encontrar alguém que me diga que será capaz de matar e morrer por mim, até porque isso parece tanto com clichês baratos de filmes românticos. Mas se algum dia alguém pensou em colocar essas coisas nos filmes, deve ser porque ouviu alguém dizer, e se disseram deveria ser um sentimento lindo naquele momento, pois no cinema parece tudo tão perfeito. Então, com certeza, os cineastras devem ter se baseado em algo muito real pra poder fazer dar tão certo.
Mas não encontro realidade quando olho para os lados, tudo por aqui parece muito diferente. Ninguém disposto à matar e morrer por alguém, nada muito intenso por muito tempo.
Intensidade é um termo bonito de se ouvir, gostaria de viver algo intenso por uma eternidade, essa ideia faz meu sangue ferver no rosto, sinto um calor aprazível.
Vou deixar esse questionamento então, essas procuras todas são mesmo inúteis, foi mesmo perdido muito tempo buscando algo que não existe?
Estou aceitando contribuições!

domingo, 28 de março de 2010

O fósforo e a caixa


Existem mesmo relacionamentos tão cativantes. Por exemplo, esses dias ouvi um casal se referindo á si mesmos como "o fósforo e a caixa", em contado um com o outro sabemos bem o que acontece.
Então, por que alguns fósforos mantém-se acesos por mais tempo que outros? Será a maneira como seguramos e conduzimos o palito? Ou serão as origens diferenciadas de cada produto que fazem a diferença?
Relacionamentos devem ser a mesma coisa então, a direção que determinamos para alguns assuntos é que nos levam para o caminho mais longo ou mais curto. Claro que o jeitinho de cada um deve fazer bem a diferença, não é mesmo? E muito, porque com certeza nada se solididifica se não houver esforço mútuo.
E quando se deve soar o alarme de que as coisas estão saindo do controle? E quando se sabe que o envolvimento é tanto que virou apego, ou paixão, ou ainda pior, virou Amor? Nossa, quantas dúvidas, nenhuma resposta.
Mas o certo mesmo é ter coragem. Quero ver quem é corajoso o suficiente para demonstrar seu real sentimento, suas angústias, seus temores, seus sonhos. Olhar nos olhos e dizer "eu te amo" sem medo de parecer ridículo ou fraco. Eu admiro quem tem essa coragem, não dizer por dizer, mas expor um sentimento verdadeiro.
Isso é um relacionamento cativante, quando não há medos, apenas trocas mútuas de coragem.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher


Com a semana do Dia Internacional da Mulher terminando eu decidi procurar algo que desse ao menos o ponta pé inicial no que vem a ser uma justa homenagem às mulheres. Encontrei um texto da Marta Medeiros que caiu como uma luva e decidi transcrevê-lo pra cá.

O Mulherão

Peça para um homem descrever um mulherão.
Ele imediatamente vai falar do tamanho dos seios, na medida da cintura ...
No volume dos lábios, nas pernas, bumbum e cor dos olhos ...
Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira, 1,80m, siliconada, etc.
Mulherões, dentro deste conceito, não existem muitas ... Vera Fischer, Letícia Spiller, Malu Mader, Juliana Paes, Lumas e Brunas ...
Agora, pergunte a uma Mulher o que ela considera um Mulherão e você vai descobrir que tem uma em cada esquina.
Mulherão é aquela que pega dois ônibus por dia para ir para o trabalho e mais dois para voltar, e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma Família morta de fome.
Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matrícula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de cem reais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma Família todos os dias da semana.
Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta, malha, usa salto alto, meia calça, ajeita o cabelo e se perfuma, mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.
Mulherão é quem leva os filhos na escola, busca os filhos na escola, leva os filhos na natação, busca os filhos na natação, leva os filhos para a cama, conta histórias, dá um beijo e apaga a luz ...
Mulherão é aquela Mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo ...
É quem faz serviços voluntários ...
É quem colhe uva ...
É quem opera pacientes ...
É quem lava roupa para fora ...
É quem bota a mesa, cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.
Mulherão é quem cria os filhos sozinha ...
É quem dá expediente de oito horas, e enfrenta menopausa, TPM e menstruação ...
Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos, fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios.
Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para azia.
Que me perdoem as mulheres lindas de morrer (apenas) ...
Mas MULHERÃO é quem mata um leão por dia !!!!!!


Martha Medeiros

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um final de semana qualquer



Em determinados momentos da vida, somos surpreendidos pelo acaso e coisas maravilhosas podem ocorrer em uma fração de minutos.
Porque eu mesma já notei pessoas saírem de casa para uma noite qualquer com os amigos e de repente sem nenhum aviso prévio surge um olhar, um aperto de mão, um beijo no rosto, um abraço apertado, um beijo na boca (agora roubado).
E de toda esta pretensão de nada ser, tudo se transforma em um vínculo, uma cumplicidade, e então surge a chance de ser feliz, de fazer feliz, um complemento necessário à vida de qualquer ser humano.
Então passa à nossa frente a oportunidade de desfrutar um desses finais de semana em que tudo parece perfeito. A temperatura agradável, que não impede em nada que à façamos esquentar na que quisermos. Uma noite tranquila em que aproveitá-la dormindo seria de qualquer forma um desperdício total. A companhia agradável de alguém que até bem pouco tempo nem parecia real, e agora encontra-se ali, tão palpável. O passeio pela avenida, pelo parque, sem pressa de chegar à algum lugar, o relógio é indispensável nessa hora.
Ahhhh! E não reparem, mas telefone e Internet, nem pensar.
Pensar mesmo, só em aproveitar um final de semana qualquer de maneira única, especial e inesquecível.