Pesquisar este blog

Powered By Blogger

domingo, 18 de setembro de 2016



"Inteira demais para ser metade de alguém, eu só sei transbordar."

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Tempestades da Alma




Sobre o dia de hoje

"O destino sussura: "Você não vai aguentar a tempestade.'
O Guerreiro responde: 'Eu sou a tempestade!'

(Paulo Coelho)




sábado, 10 de setembro de 2016

Era uma Vez

Era uma vez um príncipe e uma prin..., não, era uma camponesa, eles se conheceram por acaso, e depois do primeiro dia que se viram nunca mais conseguiram ficar longe um do outro... também não, o príncipe apaixonou-se sim pela camponesa e ela por ele, eles eram felizes juntos afinal de contas, amavam-se, ele a via com frequência, e ela o esperava todos os dias, ele ia todos os dias, até que faltou um dia, por motivos de ser príncipe e ter as suas obrigações, ela entendia.



O amor continuava lindo, ela continuava esperando, ele ia sempre "que podia", e em uma tarde linda e ensolarada toda a comitiva real passou por sua vila, inclusive seu amado príncipe, que sequer a olhou, ela entendeu, era apenas uma camponesa.

Seguiu-se o tempo, seguiram-se as festas, banquetes, bailes, ela aprendeu a portar-se bem, caso ele resolvesse por convidá-la à algum baile, ele não convidou, ela esperou, esperou, e entendeu...

Chorou, sofreu, e foi embora, nada mais ali fazia sentido, seguiu sua vida na floresta, encontrou os mestres que lhe ensinaram a Velha Arte, que ela de bom grado aceitou aprender, e voltou para dar ao agora rei um presente.


Ele não a reconheceu e aceitou o presente que ela descreveu como "a gota da felicidade", e explicou: pingue em seus olhos meu Senhor e verá toda a felicidade em sua vida. O rei assim o fez, mas o que ele viu foi doloroso e lindo ao mesmo tempo, ele via a camponesa que há anos ele havia deixado para trás, agradeceu a bruxa e foi ao encontro de seu verdadeiro amor, que não estava mais lá, há muito havia partido, nada mais restava lá, apenas lembranças, mais nada.


E seguiram suas vidas, resignados com os erros do passado, ela com a sensação de dever cumprido por ter amado tudo que sabia amar. Ele com a sensação de ter cometido um erro estranho por não ter amada tudo que poderia ter amado.