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terça-feira, 14 de maio de 2013

Carta



Há alguns dias recebi uma carta que gostaria muito de compartilhar com vocês. Trata-se de um relato único, emocionante e real.

"Enfim, após anos de procura, eu encontrei a criatura pura que tanto procurava. E que leia-se aqui que esta pureza procurada tratava-se no modo de agir e de pensar.

É incrível que determinadas revelações estejam todo o tempo sob nossos olhos e a cegueira da ignorância não nos permita ver. Eu estive convivendo com a pessoa que eu tanto procurava durante todo este tempo. 

Lembro perfeitamente, como se fosse ainda agora, quando o vi pela primeira vez. Era verão, ele brincava em um canto da casa simples, mas limpa com apuro e distinção. Era um menino tímido, com um brilho no olhar e um sorriso diferente, como se pedisse um abraço forte.

 Acompanhei toda uma trajetória de vida sem me dar conta de quem estava crescendo ali, e houveram idas e vindas de nossas vidas, e só agora ele me dá provas de que com tudo o que passou, ainda conseguiu manter o mesmo brilho infantil no olhar, o mesmo sorriso tímido, a mesma necessidade de abraço.

Mas o irônico de tudo isso é que eu pensava que quando encontrasse a criatura pura seria algo meio que uma Alma Gêmea, mas a verdade é que o destino me pregou uma peça, e não se trata disso, trata-se apenas de saber amar, trata-se apenas de saber e reconhecer quando a pureza está em nosso convívio.

Só então entendi que é preciso primeiro amar para só depois se apaixonar, e ainda assim estar pronta a abrir mão de tudo isso, em nome da nobreza.

E se me ver chorando, desta vez é de alegria, de emoção, de sensação de dever cumprido.

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