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sábado, 1 de outubro de 2011

Assédio Moral




Nos primórdios da história do Homem, a produção de bens e serviços era feita pela exploração dos mais fracos pelos mais fortes. A mão de obra escrava era recrutada através de guerras ou comprada como mercadoria.




Com o passar dos tempos e a visualização humanística do ser humano a força do trabalho, ao lado do capital, recursos naturais e tecnologia, passou a ser considerada fatos nobre de produção.




A lendária figura do feitos, que chegava até a impor sanções físicas, foi substituída pelo líder administrativo, pessoa com conhecimento de organização e relações humanas.




Ao trabalhador foi assinada jornada determinada de trabalho, previdênica, descanso e lazer, integrados de modo a assegurar-lhe qualidade de vida.




Ocorre, muitas vezes, na prática que até a saúde do trabalhador é destruída pela violência cometida por alguns empregadores ou chefes, inclusive no serviço público.




Não cogito da violência corporal ostensiva, já devidamente contemplada na lei penal. Referimo-nos à violência consubstanciada no comportamento abusivo que atinge o psicológico, e reiterada que é temperada o mais das vezes pela ironia mordacidade e capricho, com evidente desvio de poder.




Ditados por razões de ordem interna, mas sob a aparente máscara de exercer a autoridade ditada pelo serviço, o chefe passa a tomar atitudes tendenciosas e discrimintatórias contra o empreagado, submetendo-o a um verdadeiro festival de torturas. E este, por temos de perder o empego ou sofrer outro gravame, deia-se crucificar. As consequências afloram posteriormente, sob a forma de doenças psicossomáticas inclusive.

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