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sábado, 10 de novembro de 2012

SLASH, 09/11/2012



09 de novembro de 2012, a data que vai ficar pra sempre, depois do dia em que meu filho nasceu.

Não me achem chata se eu estiver sentimental demais, mas realmente o evento em questão já era esperado por mim há 23 anos (nossa... como eu tô ficando velha, hahahaha). Espero pela oportunidade de ver o Slash de perto há muito mais tempo do que a idade de muita gente que estava lá, mas isso me deixou feliz, sinal de que a boa música tem espaço com os nossos filhos também.

A Zero Hora hoje colocou "

Slash arrebata 7 mil pessoas em noite de Pepsi On Stage lotado"


E sim, foi um show arrebatador, a sensação de que se eu estendesse o braço poderia tocá-lo foi realmente intensa e arrebatadora. E pensar nos tempos em que falar em Slash ou qualquer outro ídolo ao final dos anos 80 era um sonho inatingível, e ontem ele era alí à minha frente real, tocável, eu tinha alí uma LENDA VIVA e não quero esquecer isso nunca, não quero que a memória me falte.

No decorrer do dia, quando eu ainda estava em choque pela noite passada, eu cheguei à pensar que morri, mas pelo jeito tinha morrido bem feliz, sim eu ainda estava em choque até bem poucos minutos, tô caindo em mim só agora, chorando surtada só agora pelo que aconteceu há 24 horas atrás.

Mais um trecho da Zero Hora

"Calado na maior parte do show, Slash não tenta chamar a atenção para si. Nem precisa, e isso fica claro quando o guitarrista executa as primeiras notas de um dos riffs mais marcantes de todos os tempos: o do início de Sweet Child O' Mine. Ver o homem da cartola tocando uma de suas maiores obras causa arrepios, mesmo com o calor sufocante."

Eu transcrevi isso justamente porque foi o que aconteceu comigo, o calor era realmente insuportável lá dentro, mas eu arrepiei sim, não chorei lá, só estou chorando agora. Era adrenalina demais. Era como se eu estivesse em uma cápsula do tempo, e tivesse voltado há uma época que não volta mais, era como se todos que estavam lá fossem os mesmos que estariam há 23 anos atrás, os mesmos loucos, os mesmos apaixonados, os mesmos cúmplices de tudo.

Estas histórias loucas de ídolos e tal, são amores que duram pra sempre e que não importa se a velhice deles chegar, porque é amor, porque a nossa história segue embalada e entrelaçada às histórias deles, e porque na nossa cabeça oca de fã nós até vivemos como eles.

Eu estava lá, feliz como há muitos anos não ficava. A realização de um sonho!

Quando foi mesmo que me entusiasmei realmente com algum evento pela última vez? Lembrei, quando o William nasceu, outro evento único, outro amor pra toda a vida, que o tempo não apaga, as atitudes não abalam e a distância não destrói.

Enfim, foi feita a transição. Agora posso seguir em frente, eu cumpri uma meta que há alguns anos atrás pensava que nem realizaria, e estou aqui, chorando contando como me sinto e incomodando meus seguidores que possivelmente vão me achar uma criatura pedante e louca. Louca eu aceito de bom grado, mas pedante não me agrada muito.

Definindo o Show do Sr. Saul Hudson: Épico!!!

Sem saber o Slash despertou em mim a pessoa que eu nem sabia que ainda estava lá, e como foi bom me reencontrar com o meu passado, saber que aquela pessoa que eu fui ainda está lá, eu gosto dela.

Definindo o meu momento: Eu estou em paz, ainda viajando na cápsula do tempo, curtindo este momento único que só eu posso entender uma vez que se trata de um sentimento meu, apenas meu.

Mandem os posts de experiências de vocês também, serão bem-vindos sempre. A contribuição de outras pessoas é muito importante pra mim.






Um comentário:

Dii Tavares disse...

Muito bonitas as tuas palavras,ao ler da pra notar um amor cincero e o tamanho da tua felicidade.bjo parabéns