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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Dia após dia


Este texto tenta captar as dores, confusões e dessabores incompreendidos em nossas vidas diariamente...

Há mais ou menos meio ano venho me sentindo cansada, ou melhor dizendo, exausta.

Eu sou uma destas criaturas teimosas, que insiste em ser mais forte que a dor e se recusa à aceitar a derrota. Do tipo, se não puder conservar o sorriso nos lábios e ser uma companhia agradável, que seja de qualquer maneira, porque a vontade tem que ser maior do que a própria força.

Trata-se de um envoltório muito fraco este que uso, enquanto minha cabeça funciona durante as 24h do dia, o corpo delira em dores alucinantes que se assemelham à câimbras internas e externas também, inexplicáveis dores neste corpo que insiste em parar enquanto minha mente segue trabalhando e ansiando por conhecimento.

Não posso reclamar do meu dia-a-dia, porque há uma paz e tranquilidade que há tempos não experimentava, mas a luta entre o que quero e o que posso fazer é realmente uma constante.

Então eu ocupo meu tempo entre minhas obrigações sociais, profissionais e manter a harmonia física e mental, o que vem dando certo, mas demanda uma energia que em alguns momentos penso que meu corpo não tem.

Todos nós sabemos que este é apenas um instante, um momento, uma fase. Logo tudo vai mudar, vai transformar-se em pó, em lembranças e então eu seguirei em frente e melhorando e mudando. 

Seres mutantes é o que somos.

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