É neste momento em que a comunidade católica está em festa, e em meio à tantas manifestações e lutas sociais resolvo me manifestar sobre este evento que é a visita do Santo Padre Papa Francisco.
Em respeito aos dogmas, ideologias e ensinamentos católicos desejo aqui parabenizar e porque não dizer, confraternizar com a comunidade em que fui educada.
Lembro sempre do respeito com que a família paterna de meu filho menciona que o bisavô do William tomou a hóstia do Papa João Paulo II, são estes momentos em família, estas lembranças que para eles são abençoadas que unem uma nação, mesmo que por alguns instantes, mas a união está lá, está latente.
Não nos cabe julgar os erros, os tropeços, os enganos, os equívocos, se vamos julgar não somos melhores do que aqueles que erraram.
O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo; aquela sobre a qual se crê poder apoiar para fazer o mal ou é falsa ou falseada em seu princípio. Tal é o resultado de todas aquelas em que a forma se impõe sobre o fundo. A crença na eficácia dos sinais exteriores é nula, se não impede que se cometam homicídios, adultérios, espoliações, calúnias e de fazer mal ao próximo, em que quer que seja. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, nas não faz homens de bem.
Não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza do coração.
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